Agro Fashion

Somos alunos da Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Vagos (EPADRV), do curso de Produção Agrária. Somos caloiros, mas bons rapazes... e raparigas. E muito "fashion"!

segunda-feira, junho 18, 2007

Estou gostando

Nasser Botelho
Nº 21

o meu primeiro dia na escola

EU SOU AHAINA SANTIAGO ESTUDANTE DO 1ºANO DE CURSO TECNICO DE PRODUÇÃO AGRARIA ,E VENHO DE S.TOMÉ.
O MEU PRIMERO DIA AQUE NA ESCOLA FOI MUITO ESTRANHO E DIFERENTE ,MAS NÃO DEMOROU MUITO TEMPO PARA HABITUAR AO AMBIENTE DA ESCOLA,NO INÍCIO DA AULA A MINHA TURMA NÃO ERA UINDA ,MAS AGORA TUDO TORNOU DIFERENTE JA SOMOS MAIS UNIDO UM COM OUTRO.
ESPERO PARA OS OUTROS ANOS VENHA SER O MESMO E K A NOSSA AMIZADE NÃO FICA SO DENTRO DA SALA DE AULA.

Estou gostando

Eu ja mi adptei a ecola, foi um poco facil porque os meus colega mi ajudaram muito.no inicio não estava gostando do clima e o principal factor foi frio.e quanto ao curso tambem não gostava porque não é isso que queria fazer.com o tempo fui mi acustumando e ta ser muito bom
estou aprendendo muitas coisas novas e esta sendo divertido e os professores tambem nos ajudou muito.

Festa de Cacia

No dia 17 de junho na junta de freguesia de Cacia a turma do 1º ano agrária deram um espectáculo juntamente com a turma de controlo alimentar.
Ao todo estiveram presentes vinte e três alunos, mas estes eram de São Tomé e Príncipe.
No entanto a festa começou pelas 16:30 da tarde e acabou pelas 18:15.
Logo de seguida estes alunos tiveram um lanche, e regressaram a casa de autocarro.


Erich Mendes & Andreia Saraiva

UMA ESTRELA

Era uma vez, uma estrela chamada estrela do mar.
No dia em que fez 15 anos, fugiu de casa e foi para o ceu.
Os seus pais ficaram priocupados com ela. E foram procura-la.
A estrela que estava no ceu ao ver os seus pais priocupados, e entao tomo a dessiçao de voltar para casa para o lado dos seus pais.
Os pais ao vela chegar fizeram uma grande festa, para comemorar a chegada da filha.



Castelhano nº 14
Ana Claudia nº 3
Miguel Oliveira nº19

UMA ESTRELA

terça-feira, maio 08, 2007

Era uma vez - pequena ficção

Era uma vez um menino chamado Tó que tinha problemas com o álcool e andava sempre embriagado.
Era um rapaz novo e menor de idade, o que preocupava mais. Os seus pais também eram alcoólicos, o que fazia com que não se preocupassem com ele.
Para além disso, também tinha problemas com drogas leves. Sem dúvida, a sua vida estava estragada. Chegou um tempo em que o dinheiro não chegava para os dois vícios. Para além de ter a ajuda dos amigos, juntou-se aos Alcoólicos Anónimos.
Passado algum tempo, depois de toda a ajuda que teve, foi deixando o vício do álcool, mas persistiam as drogas. Depois de algum tempo de luta consigo próprio, o Tó deixou de fumar.
Tornou-se livre de todos os problemas, conseguindo acabar o seu curso de engenharia electrotécnica.

Jorge Marinho
Miguel Oliveira
António Lobo

As aulas de Química

Era uma vez uma professora que dava aulas de Química na EPADRV.
Durante o tempo em que os alunos tiveram aulas, aconteceram coisas fantásticas relacionadas com a Química.
Ela ajudou a resolver diversos problemas, tanto pessoais, como os da escola.
Para além de ser boa professora, era também uma boa amiga. Para além de professora de Química, era também a nossa Directora de Turma, que nos marcou pela positiva. Por causa disso, os alunos agradeceram-lhe da melhor maneira.

Gualter Marinho
Ana Raquel

terça-feira, março 06, 2007

LÁ NO ÁGUA GRANDE

Lá no "Água Grande" a caminho da roça negritas batem que batem co'a roupa na pedra. Batem e cantam modinhas da terra.
Cantam e riem em riso de mofa histórias contadas, arrastadas pelo vento.
Riem alto de rijo, com a roupa na pedra e põem de branco a roupa lavada.
As crianças brincam e a água canta. Brincam na água felizes... Velam no capim um negrito pequenino.
E os gemidos cantados das negritas lá do rio ficam mudos lá na hora do regresso... Jazem quedos no regresso para a roça.

Poema de Alda Espirito Santos, poetisa, escritora, santomense.

Ela descreve a tradição da mulher santomense cantando,lavando alegremente a roupa nas perdas do Rio Água Grande.


MELBA Nº12, JOYTO Nº17 ,Abdul nº1

Aquela triste e leda madrugada

Aquela triste e leda madrugada,
cheia toda mágoa e de piedade,
enquanto houver no mundo saudade
quero que seja sempre celebrada.


Ela só, quando amena e marchetada
saía, dando ao mundo claridade,
viu apartar-se de ua outra vontade,
que nunca poderá ver-se apartada.



Ela só viu as lágrimas em fio,
que, duns e doutros olhos derivadas,
se acrescentaram em grande e largo rio.



Ela viu as palavras magoadas
que puderam tornar o fogo frio,
e dar descanso às almas condenadas.


Luís de Camões

Este poema fala da madrugada e suas características.
Afirma ser triste e leda dá ao mundo claridade.




Miguel e Nasser 1º tpa

Amor é fogo que arde sem se ver

Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder

É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence,o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor;
Nos corações humanos amizade;
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?




Comentário:
No nosso ponto de vista o poeta tenta definir o amor,boscando vários pontos,mesmo assim não consegue,pois,este sentimento é indefinível.
Então concluimos que o amor é definido individualmente,ou seja,ca um define o amor como quer ou da forma como sente.
Comentado por:
Gualter Marinho nº18
Pavlov Carvalho nº22

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades:


Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,

Tomando sempre novas qualidades.
Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança;
Do mal ficam as mágoas na lembrança,

E do bem, se algum houve, as saudades.
O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já coberto foi de neve fria,

E em mim converte em choro o doce canto.
E, afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto,
Que não se muda já como soía.

Luís de Camões.

Quer dizer que os tempos e as vontades mudam, e a confiança de todas as coisas e que tudo muda com o tempo ou com o passar do tempo.


Elglynnes Renner Nº- 10 Curso -t.p.a

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades:


Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,

Tomando sempre novas qualidades.
Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança;
Do mal ficam as mágoas na lembrança,

E do bem, se algum houve, as saudades.
O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já coberto foi de neve fria,

E em mim converte em choro o doce canto.
E, afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto,
Que não se muda já como soía.

Luís de Camões.

Quer diser que os tempos e as vontades mudam, e a confiança de todas as coisas e que tudo muda com o tempo ou com o passar do tempo.

Não POSSO ADIAR O AMOR

NÃO posso adiar o amor para outro século
não posso
ainda que o grito sofoque na garganta
ainda que o ódio estale e cripite e arda
sob montanhas cinzentas
e montanha cinzentas

Não posso adiar este abraço
que é uma arma de dois gumes
amor e ódio

Não posso adiar
ainda que a noite pese séculos sobre as costas
e a aurora indecisa demore
não posso adiar para outro século a minha vida
nem o meu amor
nem o meu grito de libertação

Não posso ódiar o coração




Cumentario

É que o poeta tenta dizer que ele não consegue adiar o seu amor séjá o tempo for.

Etiquetas:

Uma Admirável Erva se Conhece

Uma adimirável erva se conhece
que vai ao sol seguindo, de hora em hora,
logo que ele do eufrates se vê fora,
e, quando está mais alto, então florece.

Mas, quando ao oceano o carro dece,
toda a sua beleza pede Flora,
porque ela se emurchece e se descora,
tanto coa luz ausente se entristece!

Meu Sol, quando alegrais esta alma vossa,
mostrando-lhe esse rostro que dá vida,
cria flores em seu contentamento.

Mas logo em não vos vendo, entristecida
se murcha e se consume em grão tormento.
Nem há quem vossa ausência sofrer possa.
Luis de Camões

Este poema fala de quando uma flor vai ao sol ela torna bela e assim vai mostrando a sua alegria e florece o seu contentamento e entrestece a ausência de uma tristeza, ou seja quando cuidamos de uma planta logo a sua infância mantendo-a num local onde ela apanha o sol constantemente e regamos-a ela cresce cedo e florece e torna mais bonita, se deixarmos de cuidar dela ela tornara triste e murcha.


Janete neto nº 13
Erich mendes nº11

Ana Cláudia e João castelhano nº3 e nº 14 1º T.P.A
nossos poemas:
1º Poema
Pode o mundo acabar
Pode o tempo parar
Pode todo acontecer que eu não te vou perder
Pode o céu desabar
Pode secar o mar, só não pode morrer o meu amor por ti.

2º Poema
O amor parece o mar
Avança e recua sem parar
Como um a deriva no mar
Que pesca um sonho ao barco luar.

3º Poema
Ó linda floresta
De arvores em flor
Tão linda giesta
Com o seu primor
Mas o fogo veio
E cabo o amor.

4º Poema
Tempo de amar
És libré de sonhar
Para um dia se recordar
Que o amor não pode acabar.

Poemas recolhidos:
1º Poema (o vento)
O vento
As palavras
Cintilam
Na floresta do sono
E o seu rumor
De corças perseguidas
Ágil e esquivo
Como o vento
Fala de amor
E solidão:
Quem vos ferir
Não fere em vão
Palavras.
Carlos de oliveira
2ºPoema (alegres campos, verdes arvoredos)
Alegres campos, verdes arvoredos,
Claras e frescas aguas de cristal,
Que em vós os debuxais ao natural,
Decorrendo da altura dos rochedos;

Silvestres montem, ásperos penedos
Composto em concerto desigual,
Sabei que, sem licença de meu mal,
Já não podeis fazer meus olhos ledos.

E pois me já não vedes como vistes,
Não me alegrem verduras deleitosas,
Nem agua que correndo alegres vêm.

Semearei em vós lembranças tristes
Regando-vos com lágrimas saudosas,
E nascerão saudades de meu bem.
Luís de Camões
3ºPoema(O Espírito)

Nada a fazer, amor, eu sou do bando
Impertinente das aves friorentas
E nos galhos dos anos desbotando
Já as folhas me ofuscam macilentas

E vou com as andorinhas, ate quando?
À vida breve não perguntes: cruentas
Rugas me humilham. Não mais em estilo brando
Ave estroina será em mãos sedentas.
Pensa-me eterna que o eterno gera
Em beiral, aí me espera:
Andorinha indemne ao sobressalto
Do tempo, núncio de perene primavera.
Confia. Eu sou romântica. Não falto.
Natália correia
Comentário:
1ºPoema
Este poema diz-nos que as palavras vagueiam como o vento, falam de amor e solidão.
2ºPoema
Este poema transite-nos a ideia de que mesmo que o sujeito poético esteja perante a mais bela paisagem do mundo, sem o amor da sua amada este fica nas maiores tristezas.
3ºpoema
Este poema mostramos que o espírito é como uma andorinha a voar, e que é tão grande que consegue passar todas as fronteiras.

O fogo que na branda cera ardia

O fogo que na branda cera ardia,

O fogo que na branda cera ardia,
Vendo o rosto gentil que na alma vejo.
Se acendeu de outro fogo do desejo,
Por alcançar a luz que vence o dia.

Como de dois ardores se incendia,
Da grande impaciência fez despejo,
E, remetendo com furor sobejo,
Vos foi beijar na parte onde se via.

Ditosa aquela flama, que se atreve
Apagar seus ardores e tormentos
Na vista do que o mundo tremer deve!

Namoram-se, Senhora, os Elementos
De vós, e queima o fogo aquela nave
Que queima corações e pensamentos.

Luís de Camões

Este poema fala sobre o fogo da vida, de uma pessoa.

António Lobo Nº7

Mudam-se os tempos

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.

Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança;
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem, se algum houve, as saudades.

O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já coberto foi de neve fria,
E em mim converte em choro o doce canto.

E, afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto:
Que não se muda já como soía.

Luís de Camões


Este poema escrito por Luís de Camões relata uma das épocas da vida em que muito se muda nesta vida em que nada fica igual até morrer-mos….

Jorge Marinho. Nº 15 1º tpa…

segunda-feira, fevereiro 19, 2007

A forma justa

"Sei que seria possível construir o mundo justo
As cidades poderiam ser claras e lavadas
Pelo canto dos espaços e das fontes
O céu, o mar e a terra estão prontos
A saciar a nossa fome do terrestre
A terra onde estamos - se ninguém atraiçoasse - proporia
Cada dia a cada um a liberdade e o reino
- Na concha na flor no homem e no fruto
Se nada adoecer a própria forma é justa
E no todo se integra como palavra em verso
Sei que seria possível construir a forma justa
De uma cidade humana que fosse
Fiel à perfeição do universo

Por isso recomeço sem cessar a partir da página em branco
E este é meu ofício de poeta para a reconstrução do mundo


Sophia de Mello Breyner Andresen


Este poema transmite-nos que seria possível o homem poderia construir um mundo melhor, onde a liberdade reinasse como a flor e o fruto fosse perfeito.

Seleccionado e comentado por: Elglynnes, Uilgrene e Mohamed

sexta-feira, janeiro 05, 2007

Ai! O 25 de Abril

No 25 de Abril de 1974, houve cravos;
Que foram dados pelo povo aos soldados,
Victoriosos...

O povo, vibrava de alegria;
Declarava-se a liberdade,
E as lágrimas, eram agora de
Alegria e felicidade.

Naquele momento, tinha acabado;
A monarquia e o sofrimento.
Mas implantara-se a democracia,
E o que tinha acabado, tinha começado
Naquele momento.

O que tinha acabado\começado;
Era o sofrimento, ...
Dor e sofrimento ...
Sofrimento e dor,
Sofrimento!
Dor!
Sofrimento!
Dor e sofrimento!

Miguel Gomes Oliveira nº19
1º T.P.A

Biografia de Camões

Poeta épico, satírico, bucólico e comediógrafo português. Nasceu a 4 de fevereiro de 1524, presumivelmente em Lisboa, e faleceu a 10 de junho de 1580, na mesma cidade. Filho de Simão Vaz de Camões e de Ana de Sá e Macedo, descendia por varonia do poeta galego Vasco Oures de Camões. Até os 18 anos presume-se que haja estudado em Coimbra. Surgiu depois na corte, criando desde cedo fama de grande conquistador. Apaixonou-se por Catharina de Atayde, cujo amor celebrou no soneto anagramático Natércia. Partiu em seguida com as tropas portuguesas para a África, onde, na Batalha de Mazagão, ficou cego da vista direita. De retorno à pátria, envolveu-se numa rixa durante a procissão de Corpus Cristi, sendo preso. É de então que incia o poema épico Lusíadas, que o haveria de imortalizar, inspirado nos feitos lusitanos e influenciado pela leitura das Décadas, de João de Barros. Saindo do cárcere, embarcou para as Índias, onde ocupou o cargo de Provedor dos Ausentes e Defuntos, escrevendo aí mais 6 cantos de sua obra. Sofreu imputação de peculatário e, para se defender, empreende a viagem de volta à Pátria, durante a qual o navio em que viajava naufragou. Salvou-se a nado, juntamente com seu manuscrito. Ao chegar na cidade do Porto, concluiu sua obra, dedicando-a a D. Sebastião, que lhe concedeu uma pensão de quinze mil réis anuais.
Sua vida sempre foi aventurosa e, na velhice, se não fosse a dedicação de seu escravo Jau, talvez morresse de fome, dada a extrema penúria em que vivia.
Soube a posteridade dedicar-lhe lugar de honra entre os mestres da Língua, tendo Schelegel dito a seu respeito que "Camões vale por si só, uma literatura inteira".
Obras : El-Rei Seleuco, Anfitriões, Filodemo, 122 elegias, 17 canções, 286 sonetos, etc. Um de seus livros de versos - Parnaso - lhe foi roubado, o que muito veio a prejudicar a Literatura Luso-Brasileira.

diponível em:
http://orbita.starmedia.com/~poemapage/Camoes.htm

recolhido por:
Andreia e João Nuno

http://www.astormentas.com/din/biografia.asp?autor=Lu%EDs+de+Cam%F5es
http://www.malhanga.com/camoes/Camoes.html
http://www.astormentas.com/camoes.htm

Guerra

Guerra é um acto de violência,
É um cheiro a derrotas, conquistas e morte.
Guerra, simplesmente ... guerra.

Traz, sofrimento e dor;
Saudades dos que já não podem voltar,
Mas também muito ódio e raiva.

A guerra, vista de outra maneira,
Pode levar a problemas económicos de um país.
Sem quaisquer dúvidas, guerra é o enterro da própria pessoa.

Guerra, para quem pensa nela;
Que são mais os grupos terroristas.
Para eles, guerra é um acto de prazer,
De alegria e divertimento

Miguel Gomes Oliveira nº19
1º T.P.A




Luís de Camões

Morte: 1580
País: Portugal
livros livrarias poesia arte poetas autores biografias

Poeta português. As informações sobre a sua biografia são relativamente escassas e pouco seguras, apoiando-se num número limitado de documentos e breves referências dos seus contemporâneos. A própria data do seu nascimento, assim como o local, é incerta, tendo sido deduzida a partir de uma Carta de Perdão real de 1553. A sua família teria ascendência galega, embora se tenha fixado em Portugal séculos antes. Pensa-se que estudou em Coimbra, mas não se conserva qualquer registo seu nos arquivos universitários.

Serviu como soldado em Ceuta, por volta de 1549-1551, aí perdendo um olho. Em 1552, de regresso a Lisboa, esteve preso durante oito meses por ter ferido, numa rixa, Gonçalo Borges, um funcionário da corte. Data do ano seguinte a referida Carta de Perdão, ligada a essa ocorrência. Nesse mesmo ano, seguiu para a Índia. Nos anos seguintes, serviu no Oriente, ora como soldado, ora como funcionário, pensando-se que esteve mesmo em território chinês, onde teria exercido o cargo de Provedor dos Defuntos e Ausentes, a partir de 1558. Em 1560 estava de novo em Goa, convivendo com algumas das figuras importantes do seu tempo (como o vice-rei D. Francisco Coutinho ou Garcia de Orta). Em 1569 iniciou o regresso a Lisboa. No ano seguinte, o historiador Diogo do Couto, amigo do poeta, encontrou-o em Moçambique, onde vivia na penúria. Juntamente com outros antigos companheiros, conseguiu o seu regresso a Portugal, onde desembarcou em 1570. Dois anos depois, D. Sebastião concedeu-lhe uma tença, recompensando os seus serviços no Oriente e o poema épico que entretanto publicara, Os Lusíadas. Camões morreu a 10 de Junho de 1580, ao que se diz, na miséria. No entanto, é difícil distinguir aquilo que é realidade, daquilo que é mito e lenda romântica, criados em torno da sua vida.

Da obra de Camões foram publicados, em vida do poeta, três poemas líricos, uma ode ao Conde de Redondo, um soneto a D. Leonis Pereira, capitão de Malaca, e o poema épico Os Lusíadas. Foram ainda representadas as peças teatrais Comédia dos Anfitriões, Comédia de Filodemo e Comédia de El-Rei Seleuco. As duas primeiras peças foram publicadas em 1587 e a terceira, apenas em 1645, integrando o volume das Rimas de Luís de Camões, compilação de poesias líricas antes dispersas por cancioneiros, e cuja atribuição a Camões foi feita, em alguns casos, sem critérios rigorosos. Um volume que o poeta preparou, intitulado Parnaso, foi-lhe roubado.

Na poesia lírica, constituída por redondilhas, sonetos, canções, odes, oitavas, tercetos, sextinas, elegias e éclogas, Camões conciliou a tradição renascentista (sob forte influência de Petrarca, no soneto) com alguns aspectos maneiristas. Noutras composições, aproveitou elementos da tradição lírica nacional, numa linha que vinha já dos trovadores e da poesia palaciana, como por exemplo nas redondilhas «Descalça vai para a fonte» (dedicadas a Lianor), «Perdigão perdeu a pena», ou «Aquela cativa» (que dedicou a uma sua escrava negra). É no tom pessoal que conferiu às tendências de inspiração italiana e na renovação da lírica mais tradicional que reside parte do seu génio.
Na poesia lírica avultam os poemas de temática amorosa, em que se tem procurado solução para as muitas lacunas em relação à vida e personalidade do poeta. É o caso da sua relação amorosa com Dinamene, uma amada chinesa que surge em alguns dos seus poemas, nomeadamente no conhecido soneto «Alma minha gentil que te partiste», ou de outras composições, que ilustram a sua experiência de guerra e do Oriente, como a canção «Junto dum seco, duro, estéril monte».
No tratamento dado ao tema do amor é possível encontrar, não apenas a adopção do conceito platónico do amor (herdado da tradição cristã e da tradição e influência petrarquista) com os seus princípios básicos de identificação do sujeito com o objecto de amor («Transforma-se o amador na cousa amada»), de anulação do desejo físico («Pede-me o desejo, Dama, que vos veja / Não entende o que pede; está enganado.») e da ausência como forma de apurar o amor, mas também o conflito com a vivência sensual desse mesmo amor. Assim, o amor surge, à maneira petrarquista, como fonte de contradições, tão bem expressas no justamente célebre soneto «Amor é fogo que arde sem se ver», entre a vida e a morte, a água e o fogo, a esperança e o desengano, inefável, mas, assim mesmo, fundamental à vida humana. A concepção da mulher, outro tema essencial da lírica camoniana, em íntima ligação com a temática amorosa e com o tratamento dado à natureza (que, classicamente vista como harmoniosa e amena, a ela se associa, como fonte de imagens e metáforas, como termo comparativo de superlativação da beleza da mulher, e, à maneira das cantigas de amigo, como cenário e/ou confidente do drama amoroso), oscila igualmente entre o pólo platónico (ideal de beleza física, espelho da beleza interior, manifestação no mundo sensível da Beleza do mundo inteligível), representado pelo modelo de Laura, que é predominante (vejam-se a propósito os sonetos «Ondados fios de ouro reluzente» e «Um mover d'olhos, brando e piedoso»), e o modelo renascentista de Vénus.
Temas mais abstractos como o do desconcerto do mundo (expresso no soneto «Verdade, Amor, Razão, Merecimento» ou na esparsa «Os bons vi sempre passar/no mundo graves tormentos»), a passagem inexorável do tempo com todas as mudanças implicadas, sempre negativas do ponto de vista pessoal (como observa Camões no soneto «Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades»), as considerações de ordem autobiográfica (como nos sonetos «Erros meus, má fortuna, amor ardente» ou «O dia em que eu nasci, moura e pereça», que transmitem a concepção desesperançada, pessimista, da vida própria), são outros temas dominantes da poesia lírica de Camões.
No entanto, foi com Os Lusíadas que Camões, embora postumamente, alcançou a glória. Poema épico, seguindo os modelos clássicos e renascentistas, pretende fixar para a posteridade os grandes feitos dos portugueses no Oriente. Aproveitando a mitologia greco-romana, fundindo-a com elementos cristãos, o que, na época, e mesmo mais tarde, gerou alguma controvérsia, Camões relata a viagem de Vasco da Gama, tomando-a como pretexto para a narração da história de Portugal, intercalando episódios narrativos com outros de cariz mais lírico, como é o caso do da «Linda Inês». Os Lusíadas vieram a ser considerados o grande poema épico nacional. Toda a obra de Camões, de resto, influenciou a posterior literatura portuguesa, de forma particular durante o Romantismo, criando muitos mitos ligados à sua vida, mas também noutras épocas, inclusivamente a actual. No século XIX, alguns escritores e pensadores realistas colaboraram na preparação das comemorações do terceiro centenário da sua morte, pretendendo que a figura de Camões permitisse uma renovação política e espiritual de Portugal.

Amplamente traduzido e admirado, é considerado por muitos a figura cimeira da língua e da literatura portuguesas. São suas a colectânea das Rimas (1595, obra lírica), o Auto dos Anfitriões, o Auto de Filodemo (1587), o Auto de El-Rei Seleuco (1645) e Os Lusíadas (1572)


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compiladas por Luis Rodrigues

RECOLHIDO POR ELGLYNNES E POR UILGRENE DISPONIVEL EM http://www.astormentas.com/camoes.htm



Luís de Camões
Morte: 1580
País: Portugal


Poeta português. As informações sobre a sua biografia são relativamente escassas e pouco seguras, apoiando-se num número limitado de documentos e breves referências dos seus contemporâneos. A própria data do seu nascimento, assim como o local, é incerta, tendo sido deduzida a partir de uma Carta de Perdão real de 1553. A sua família teria ascendência galega, embora se tenha fixado em Portugal séculos antes. Pensa-se que estudou em Coimbra, mas não se conserva qualquer registo seu nos arquivos universitários.•
Serviu como soldado em Ceuta, por volta de 1549-1551, aí perdendo um olho. Em 1552, de regresso a Lisboa, esteve preso durante oito meses por ter ferido, numa rixa, Gonçalo Borges, um funcionário da corte. Data do ano seguinte a referida Carta de Perdão, ligada a essa ocorrência. Nesse mesmo ano, seguiu para a Índia. Nos anos seguintes, serviu no Oriente, ora como soldado, ora como funcionário, pensando-se que esteve mesmo em território chinês, onde teria exercido o cargo de Provedor dos Defuntos e Ausentes, a partir de 1558. Em 1560 estava de novo em Goa, convivendo com algumas das figuras importantes do seu tempo (como o vice-rei D. Francisco Coutinho ou Garcia de Orta). Em 1569 iniciou o regresso a Lisboa. No ano seguinte, o historiador Diogo do Couto, amigo do poeta, encontrou-o em Moçambique, onde vivia na penúria. Juntamente com outros antigos companheiros, conseguiu o seu regresso a Portugal, onde desembarcou em 1570. Dois anos depois, D. Sebastião concedeu-lhe uma tença, recompensando os seus serviços no Oriente e o poema épico que entretanto publicara, Os Lusíadas. Camões morreu a 10 de Junho de 1580, ao que se diz, na miséria. No entanto, é difícil distinguir aquilo que é realidade, daquilo que é mito e lenda romântica, criados em torno da sua vida.•
Da obra de Camões foram publicados, em vida do poeta, três poemas líricos, uma ode ao Conde de Redondo, um soneto a D. Leonis Pereira, capitão de Malaca, e o poema épico Os Lusíadas. Foram ainda representadas as peças teatrais Comédia dos Anfitriões, Comédia de Filodemo e Comédia de El-Rei Seleuco. As duas primeiras peças foram publicadas em 1587 e a terceira, apenas em 1645, integrando o volume das Rimas de Luís de Camões, compilação de poesias líricas antes dispersas por cancioneiros, e cuja atribuição a Camões foi feita, em alguns casos, sem critérios rigorosos. Um volume que o poeta preparou, intitulado Parnaso, foi-lhe roubado.•
Na poesia lírica, constituída por redondilhas, sonetos, canções, odes, oitavas, tercetos, sextinas, elegias e éclogas, Camões conciliou a tradição renascentista (sob forte influência de Petrarca, no soneto) com alguns aspectos maneiristas. Noutras composições, aproveitou elementos da tradição lírica nacional, numa linha que vinha já dos trovadores e da poesia palaciana, como por exemplo nas redondilhas «Descalça vai para a fonte» (dedicadas a Lianor), «Perdigão perdeu a pena», ou «Aquela cativa» (que dedicou a uma sua escrava negra). É no tom pessoal que conferiu às tendências de inspiração italiana e na renovação da lírica mais tradicional que reside parte do seu génio.
Na poesia lírica avultam os poemas de temática amorosa, em que se tem procurado solução para as muitas lacunas em relação à vida e personalidade do poeta. É o caso da sua relação amorosa com Dinamene, uma amada chinesa que surge em alguns dos seus poemas, nomeadamente no conhecido soneto «Alma minha gentil que te partiste», ou de outras composições, que ilustram a sua experiência de guerra e do Oriente, como a canção «Junto dum seco, duro, estéril monte».
No tratamento dado ao tema do amor é possível encontrar, não apenas a adopção do conceito platónico do amor (herdado da tradição cristã e da tradição e influência petrarquista) com os seus princípios básicos de identificação do sujeito com o objecto de amor («Transforma-se o amador na cousa amada»), de anulação do desejo físico («Pede-me o desejo, Dama, que vos veja / Não entende o que pede; está enganado.») e da ausência como forma de apurar o amor, mas também o conflito com a vivência sensual desse mesmo amor. Assim, o amor surge, à maneira petrarquista, como fonte de contradições, tão bem expressas no justamente célebre soneto «Amor é fogo que arde sem se ver», entre a vida e a morte, a água e o fogo, a esperança e o desengano, inefável, mas, assim mesmo, fundamental à vida humana. A concepção da mulher, outro tema essencial da lírica camoniana, em íntima ligação com a temática amorosa e com o tratamento dado à natureza (que, classicamente vista como harmoniosa e amena, a ela se associa, como fonte de imagens e metáforas, como termo comparativo de superlativação da beleza da mulher, e, à maneira das cantigas de amigo, como cenário e/ou confidente do drama amoroso), oscila igualmente entre o pólo platónico (ideal de beleza física, espelho da beleza interior, manifestação no mundo sensível da Beleza do mundo inteligível), representado pelo modelo de Laura, que é predominante (vejam-se a propósito os sonetos «Ondados fios de ouro reluzente» e «Um mover d'olhos, brando e piedoso»), e o modelo renascentista de Vénus.
Temas mais abstractos como o do desconcerto do mundo (expresso no soneto «Verdade, Amor, Razão, Merecimento» ou na esparsa «Os bons vi sempre passar/no mundo graves tormentos»), a passagem inexorável do tempo com todas as mudanças implicadas, sempre negativas do ponto de vista pessoal (como observa Camões no soneto «Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades»), as considerações de ordem autobiográfica (como nos sonetos «Erros meus, má fortuna, amor ardente» ou «O dia em que eu nasci, moura e pereça», que transmitem a concepção desesperançada, pessimista, da vida própria), são outros temas dominantes da poesia lírica de Camões.
No entanto, foi com Os Lusíadas que Camões, embora postumamente, alcançou a glória. Poema épico, seguindo os modelos clássicos e renascentistas, pretende fixar para a posteridade os grandes feitos dos portugueses no Oriente. Aproveitando a mitologia greco-romana, fundindo-a com elementos cristãos, o que, na época, e mesmo mais tarde, gerou alguma controvérsia, Camões relata a viagem de Vasco da Gama, tomando-a como pretexto para a narração da história de Portugal, intercalando episódios narrativos com outros de cariz mais lírico, como é o caso do da «Linda Inês». Os Lusíadas vieram a ser considerados o grande poema épico nacional. Toda a obra de Camões, de resto, influenciou a posterior literatura portuguesa, de forma particular durante o Romantismo, criando muitos mitos ligados à sua vida, mas também noutras épocas, inclusivamente a actual. No século XIX, alguns escritores e pensadores realistas colaboraram na preparação das comemorações do terceiro centenário da sua morte, pretendendo que a figura de Camões permitisse uma renovação política e espiritual de Portugal.•
Amplamente traduzido e admirado, é considerado por muitos a figura cimeira da língua e da literatura portuguesas. São suas a colectânea das Rimas (1595, obra lírica), o Auto dos Anfitriões, o Auto de Filodemo (1587), o Auto de El-Rei Seleuco (1645) e Os Lusíadas (1572)


Compiladas por Luís Rodrigues



António e Ana Cláudia

1º ano T.P.A

Bibliografia de Luís Vaz de Camões


Recolhido por: Ana Sofia Graça Bola e Derlander Guimarães


Luís Vaz de Camões foi um dos maiores vultos da literatura da Renascença. Nascido em 04 de Fevereiro de 1524, em local incerto (Lisboa ou Coimbra), filho de uma família da pequena nobreza, não se pode aceitar que não tenha tido uma educação formal de qualidade, tendo em vista a universalidade do conhecimento de sua obra, particularmente da épica.
São mal conhecidas a sua infância e primeira mocidade. Estudou em Coimbra, sem que se saiba onde e como acumulou a larga e variada cultura humanística patente em sua obra. Fidalgo, ainda que pobre, frequentou a corte de Dom João III.
Frequentou a corte e a boémia lisboeta, onde o génio forte e aventureiro o marcaram e conseguiram o cognome de "o trinca-ferros" com que passou a ser conhecido. Envolvido em brigas e confusões, acabou embarcado para o serviço militar nas índias - Portugal então estava empenhado na expansão ultramarina - e passou cerca de vinte e cinco anos longe da pátria, chorando o "exílio amargo e o génio sem ventura".
Sofreu provavelmente exílio no Ribatejo e, em 1547, partiu para Ceuta, a servir naquela guarnição militar; ali, em luta com os mouros de Mazagão vazaram-lhe o olho direito. De volta à pátria, feriu numa rixa, em Lisboa, a um moço do paço e foi para a prisão, de onde saiu engajado para a Índia. No Oriente, tomou parte em várias expedições militares e cruzeiros marítimos. Em Macau, teria exercido o cargo de provedor de defuntos e ausentes; demitido por causa de uma questão com os colonos, foi chamado a Goa. O navio que o conduzia naufragou no mar da China, mas o poeta conseguiu salvar-se a nado com o manuscrito de Os Lusíadas, então já bem adiantado.
Em Goa ficou até 1567, quando regressou a Portugal com escala em Moçambique, onde se demorou alguns anos e onde Diogo do Couto, seu grande admirador, o foi encontrar tão pobre que "comia de amigos". Depois desse longo desterro, voltou a Lisboa, por obra e graça do acaso e da ajuda de amigos, em 1569 ou 1570. Dois anos mais tarde publicou Os Lusíadas, que por si só vale por uma literatura inteira. Dom Sebastião, a quem é o poema dedicado, galardoo-o por três anos com uma tença anual de 15.000 réis. Mas o poeta morreu na miséria, num leito de um hospital.
À parte Os Lusíadas, quase toda a produção camoniana foi publicada postumamente: numerosos sonetos, canções, odes, elegias, éclogas, cartas e os três autos - Anfitriões (1587), Filodemo (1587), El-rei Seleuco (1645). Edição crítica de sua lírica de Leodegário de Azevedo Filho, em 7 volume. Quatro deles já foram publicados pela Imprensa Nacional de Lisboa.
Fonte: Veraperdigao.com.br


disponivel em: http://www.unificado.com.br/calendario/02/camoes.htm

As Lágrimas

Quando caem lágrimas,
Elas podem ser de amor
Ou de dor.

Caem gotas brancas,
Brancas como a chuva
E brancas como a neve.

Há quem diga que as lágrimas são mágicas.
Será, que são mesmo mágicas?
Se fossem mágicas, cintilavam
Nos nossos olhos e evaporavam.

Mas, uma coisa é certa;
Precisamos delas para viver.
Pois são preciosas...
E portanto, são importantes para
A saúde de um ser.
Ser...
er...
er...
Para o ser humano.

Miguel Gomes Oliveira nº 19
1º T.P.A

Biografia


Camões teria nascido em Lisboa ou Alenquer por volta de 1524 ou 1525, de uma família de origem galega que se fixou primeiro no Norte (Chaves) e depois irradiou para Coimbra e Lisboa. Foi seu pai Simão Vaz de Camões e mãe Ana de Sá e Macedo. Por via paterna, Camões seria trineto do trovador galego Vasco Pires de Camões, e por via materna, aparentado com o navegador Vasco da Gama.
Entre 1542 e 1545, viveu em Lisboa, trocando os estudos pelo ambiente da corte de D. João III, conquistando fama de poeta, e feitio altivo.
Viveu algum tempo em Coimbra onde teria frequentado o curso de Humanidades, talvez no Mosteiro de Santa Cruz, onde tinha um tio padre D. Bento de Camões. Não há registos da passagem do poeta por Coimbra. Em todo o caso, a cultura refinada dos seus escritos torna a única universidade de Portugal do tempo como o lugar mais provável de seus estudos. Ligado à casa do Conde de Linhares, D. Francisco de Noronha, e talvez preceptor do filho D. António, segue para Ceuta em 1549 e por lá fica até 1551. Era uma aventura comum na carreira militar dos jovens, recordada na elegia Aquela que de amor descomedido. Num cerco, teve um dos olhos vazados por uma seta pela fúria rara de Marte. Ainda assim, manteve as suas potencialidades de combate.
De regresso a Lisboa, não tarda em retomar a vida boémia. São-lhe atribuídos vários amores, não só por damas da corte mas até pela própria irmã do Rei D. Manuel I. Teria caído em desgraça, a ponto de ser desterrado para Constância. Não há, porém, o menor fundamento documental. No dia do Corpo de Deus de 1552 entra em rixa, e fere um certo Gonçalo Borges. Preso, é libertado por carta régia de perdão de 7.3.1552, embarcando para a Índia na armada de Fernão Álvares Cabral, a 24 desse mesmo mês.


Disponivel em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADs_Vaz_de_Cam%C3%B5es

Jorge Marinho nº15
Raquel Pandeirada nº4
Melba Semedo

Outros sites:
http://www.vidaslusofonas.pt/luis_de_camoes.htm
http://pwp.netcabo.pt/0511134301/camoes.htm
http://www.astormentas.com/din/biografia.asp?autor=Lu%EDs+de+Cam%F5es

Luís Vaz de Camões


1524 ou 1525: Datas prováveis do nascimento de Luís Vaz de Camões, talvez em Lisboa. - 1548: Desterro no Ribatejo; alista-se no Ultramar. - 1549: Embarca para Ceuta; perde o olho direito numa escaramuça contra os Mouros. - 1551: Regressa a Lisboa. - 1552: Numa briga, fere um funcionário da Cavalariça Real e é preso. - 1553: É libertado; embarca para o Oriente. - 1554: Parte de Goa em perseguição a navios mercantes mouros, sob o comando de Fernando de Meneses. - 1556: É nomeado provedor-mor em Macau; naufraga nas Costas do Camboja. - 1562: É preso por dívidas não pagas; é libertado pelo vice-rei Conde de Redondo e distinguido seu protegido. - 1567: Segue para Moçambique. - 1570: Regressa a Lisboa na nau Santa Clara. - 1572: Sai a primeira edição d’Os Lusíadas. - 1579 ou 1580: Morre de peste, em Lisboa.

Mirna Queiroz
http://www.vidaslusofonas.pt/luis_de_camoes.htm

Bruno e Miguel
1ºT.P.A

http://www.leme.pt/biografias/portugal/letras/camoes.html
http://www.educom.pt/proj/por-mares/biografias.htm
http://www.gradiva.pt/capitulo.asp?L=15015

sexta-feira, dezembro 15, 2006

Andreia e Bruno

POEMA DE NATAL

Eu devia abandonar todo aquele queixume.
Mas, olhando p'ra trás,
vejo que me acompanham sulcos deixados.

Caminho de passos enterrados
nesta brancura de dezembro.

Os galhos secos congelam,
cristalizando, as gotas d'água,
ornamentando-as para a chegada do Natal.

Sulcando mais e mais a neve, meus passos
seguem no rumo de lojas já cintilantes.

Predominantemente
o vermelho, o verde e o prateado
adornam os regalos
que meus pés caminham para buscar.

E as músicas que cantaram tantos Natais
elevam, como uma magia,
nós os magos,
ao espirito natalino.

E eu devia enterrar todos aqueles pensamentos
naquele caminho de passos enterrados
naquela brancura de dezembro.

Mas como,
se aquele seria o caminho de volta
de Joãozinho e Mariazinha?

E será sempre o caminho
sem ida e sem volta
dos Joõezinhos e Mariazinhas
que nunca souberam do caminho da Estrela
que lhes trouxesse os Reis Magos e seus presentes.

E eu devia abandonar todos esses pensamentos
naquele caminho de passos enterrados
nesta brancura de dezembro.

Marlene Andrade Martins,
Bloomington, Dezembro de 1995

Poema de Miguel Oliveira

“Economia e Gestão”
(Poema cantado)

Economizar não faz mal a ninguém
É apenas uma questão de hábito
Não é só dinheiro, é o futuro
Que está nas tuas mãos.

Consumir, distribuir, vender e comprar
É o que uma empresa deve fazer
Para dar emprego às famílias desempregadas.
Mas quando a empresa vai à falência,
É ela que fica a ganhar;
Ficando com o dinheiro só para se gabar.

Trabalhar é uma virtude,
Viver, também.
Mas morrer sozinho, pobre desempregado
ainda é pior.
Por isso a vida deve ser vivida a trabalhar
E não a chorar.

Miguel Oliveira (1.º TPA)

Verdes são os campos

Verdes são os campos

Verdes são os campos,
De cor de limão:
Assim são os olhos
Do meu coração.

Campo, que te estendes
Com verdura bela;
Ovelhas, que nela
Vosso pasto tendes,
De ervas vos mantendes
Que traz o Verão,
E eu das lembranças
Do meu coração.

Gados que pasceis
Com contentamento,
Vosso mantimento
Não no entendereis;
Isso que comeis
Não são ervas, não:
São graças dos olhos
Do meu coração.

Luís de Camões

Dia de Natal

Dia de Natal

Hoje é dia de ser bom.
É dia de passar a mão pelo rosto das crianças,
de falar e de ouvir com mavioso tom,
de abraçar toda a gente e de oferecer lembranças.

É dia de pensar nos outros - coitadinhos - nos que padecem,
de lhes darmos coragem para poderem continuar a aceitar a sua miséria,
de perdoar os nossos inimigos, mesmo aos que não merecem,
de meditar sobre a nossa existência, tão efémera e tão séria.

Comove tanta fraternidade universal.
É só abrir o rádio e logo um coro de anjos,
como se de anjos fosse,
numa toada doce,
de violas e banjos,
entoa gravemente um hino ao Criador.
E mal se extinguem os clamores plangenes,
a voz do locutor
anuncia o melhor dos detergentes.

De novo a melopeia inunda a Terra e o Céu
E as vozes crescem num fervor patético.
(Vossa Excelência verificou a hora exacta em que o Menino Jesus nasceu?
Não seja estúpido! Compre imediatamente um relógio de pulso anti magnético.)

Torna-se difícil caminhar nas preciosas ruas.
Toda a gente se acotovela, se multiplica em gestos, esfuziante.
Todos participam nas alegrias dos outros como se fossem suas
E fazem a deuses enluvados aos bons amigos que passam mais distante.

Nas lojas, na luxúria das montras e dos escaparates,
Com subtis requintes de bom gosto e de engenhosa dinâmica,
Cintilam, sob o intenso fluxo de milhares de quilowatts,
As belas coisas inúteis de plástico, de metal, de vidro e de cerâmica.

Os olhos acorrem, num alvoroço liquefeito,
Ao chamamento voluptuoso dos brilhos e das cores.
É como se tudo aquilo nos dissesse directamente respeito.

António Gedeão


Ana Cláudia
Miguel Oliveira

carta

Aveiro, 13 de Dezembro de 2006


Querido Pai Natal:


Deves estar admirado por te estar a escrever esta carta pois eu não acredito nessa “história” de que és tu que das prendas a todas as pessoas, principalmente ás crianças que se portam bem durante todo o ano. Sabes bem porquê. Há muitas no mundo que se portam muito bem e não recebem prendas neste dia e, são as que mais as merecem.
Estou-te a escrever porque gostaria que desses a esses meninos não um presente, mas uma vida melhor; uma vida sem guerra, sem fome, sem desigualdades sociais, se maus tratos, sem violações, mas sim muito carinho.
Neste momento deves estar a pensar que me estou a contradizer ao fazer-te este pedido, uma vez que não acredito na tua “história”. Mas é que nestas alturas, em que toda a gente fala de solidariedade, paz, amor e nos Direitos Humanos da Criança e esquecendo-se que há 365 dias, só se preocupam em ser “bonzinhos” nesta época. Como não há ninguém com poderes políticos e económicos a fazer prevalecer e vigorar esses direitos, só me resta recorrer a alguém que seja capaz de “alimentar” este sonho de adolescente, sendo esta a minha última esperança de ver o Mundo bem melhor.
Agora, já compreendes porque te estou a escrever esta carta, a qual deixarei junto á Árvore de Natal aguardando ansiosamente, pela manhã do dia 25 de Dezembro, na esperança de não a encontrar junto à Árvore!


Um abraço do António

Recado para o menino Jesus

Menino Jesus do céu
Dá-me um avião
Ou um automóvel
Ou mesmo um balão
Um barco a motor
O que te der jeito
Qualquer prendazita
Fico satisfeito
Menino Jesus do céu
Escrevi-te lindo postal
Para me mandares brinquedos
No dia de Natal
Menino Jesus do céu
De seda era o meu postal
Não te esqueças da minha rua
No dia de Natal!


Comentário: Este poema relata um pedido de natal ao menino Jesus. No principio quer o mundo todo mas no fim ja so pede não se esquecer dele.




Jorge Marinho.nº15
João Nuno Castelhano.nº14

quarta-feira, dezembro 13, 2006

Ana Sofia e Andreia Filipa - Natal

Querido Pai Natal,

Eu e a Andreia estamos-te a escrever esta carta para te pedir umas coisinhas (grandes) pelo natal.
Eu e ela queríamos-te pedir um Centro Hípico com cavalos e professores (jeitosos) incluídos.
Quer dizer, para mim não é preciso serem muito jeitosos, porque eu já tenho marido, mas a Andreia ainda não, por isso arranje, se faz favor, um bom homem, de boas famílias, com caparro para trabalhar e com bons abdominais e com covinhas nas costas para a Andreia, se não for pedir muito, claro. Mesmo que seja feio, põe-se qualquer coisa na cabeça que sempre disfarça um bocadinho…
Eu sei que nunca te dei nada, a Andreia, muito menos, mas tu sabes que até acreditamos e gostamos muito de ti.
Está bem, pronto, eu pelo menos não acredito, mas a Andreia ainda não passou essa fase, e tal, e é chato se ela descobre que vós não sois real, e que não sois vermelho, mas sim azul, que é a cor do Porto, um clube muito bonito, é o meu, a Andreia é do Sporting, o que é que se pode fazer, coitada.
E pronto, o professor Miguel Tomás não nos deixa escrever mais.

Beijinhos á tia, da Ana Sofia Graça Bola e da Andreia Filipa Alfaro Saraiva.